segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A obesidade infantil é uma doença nutricional que tem gerado muita preocupação por parte dos médicos, não só pelo grande aumento na sua freqüência mas também por suas conseqüências sociais, psicológicas e orgânicas. Torna-se cada vez mais importante a prevenção e tratamento precoces, devido as ligações que a O.I. (obesidade infantil) apresenta com doenças da vida adulta, como hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares; além de alterações ortopédicas e dermatológicas. São comuns alterações como hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, micoses, estrias, deslizamento de cabeça de fêmur, osteocondrite de joelho, etc...

Os fatores genéticos são os grandes determinantes da doença, mas ela pode ser decorrente também de fatores culturais e psicossociais. A obesidade só ocorre quando houver um desequilíbrio ente a ingestão e o consumo de energia. Portanto, é necessária a presença de um ambiente favorecedor; e a maior oferta calórica é o principal fator para este desequilíbrio.

Problemas psicológicos também estão presentes na gênese da obesidade infantil, pois podem alterar o comportamento da criança em relação aos alimentos, transformando-os em símbolo de segurança e afeto. Muitas vezes, uma alteração de comportamento leva a criança a isolar-se, realizando menos atividade física e com isso facilitando o ganho de peso.

Existem vários índices para avaliar a obesidade infantil, porém o mais utilizado pelos pediatras são: o acompanhamento da curva de crescimento realizado durante as consultas de rotina e o Índice de Massa Corpórea (IMC). Nestas avaliações pode-se estimar uma tendência precoce à doença e iniciar condutas de prevenção, o que é ainda o melhor tratamento.

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